A tabela do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) já foi atualizada em 2025, trazendo mudanças importantes nas alíquotas de contribuição para trabalhadores, empregadores e autônomos.
Os valores dos benefícios previdenciários, como aposentadorias, auxílios e pensões, também foram reajustados, acompanhando o aumento do salário mínimo e as diretrizes atuais da previdência.
Essas alterações têm impacto direto na rotina financeira de milhões de brasileiros, desde os valores descontados nos contracheques até os benefícios recebidos.
Confira os detalhes das novas alíquotas e valores para entender como essas mudanças podem afetar você e como se organizar diante das novas regras.
Nova tabela do INSS em 2025
A tabela de contribuição do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi atualizada para refletir o reajuste do salário mínimo, agora fixado em R$ 1.518,00, e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, que registrou 4,77% – dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As alíquotas de contribuição para os segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos passaram a ser aplicadas de forma progressiva. Veja na tabela abaixo:
Com essas mudanças, o valor mínimo dos benefícios pagos pelo INSS, incluindo aposentadorias, auxílios e pensões, foi ajustado para R$ 1.518,00, acompanhando o novo salário mínimo.
O teto dos benefícios previdenciários também foi reajustado, passando de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41.
Essas atualizações impactam diretamente os trabalhadores e beneficiários, alterando os valores descontados nos salários e os montantes recebidos dos benefícios previdenciários.
Sendo assim, é importante que todos se informem sobre as novas alíquotas e valores para um planejamento financeiro adequado em 2025.
Valores descontados no INSS: como é calculado?
Os valores descontados no INSS são calculados com base na tabela de contribuição vigente e nas faixas salariais, aplicando alíquotas progressivas sobre o salário bruto do trabalhador.
Esse cálculo é feito de forma escalonada, ou seja, cada parte do salário é tributada conforme a alíquota correspondente à sua faixa.
Para calcular:
Identifique o salário bruto (valor total recebido sem descontos) e aplique as alíquotas por faixa salarial. Após isso, calcule o desconto de cada faixa e some os descontos. Não esqueça de verificar o teto de contribuição.
Exemplo:
Se o salário bruto é de R$ 3.000:
- Na 1ª faixa (até R$ 1.518), o desconto será: R$ 1.518 × 7,5% = R$ 113,85.
- Na 2ª faixa (de R$ 1.518,01 a R$ 2.793,88), o desconto será: R$ 1.275,88 × 9% = R$ 114,83.
- Na 3ª faixa (de R$ 2.793,89 a R$ 3.000), o desconto será: R$ 206,11 × 12% = R$ 24,73.
Somando os valores das faixas, temos: R$ 113,85 + R$ 114,83 + R$ 24,73 = R$ 253,41.
Se o salário bruto ultrapassar o teto do INSS (R$ 8.157,41 em 2025), o desconto será limitado ao valor máximo de contribuição, que é de R$ 1.143,94 (14% sobre o teto).
Há outra forma de calcular:
No cálculo com a aplicação direta do INSS, só é preciso da alíquota da faixa salarial correspondente e o valor a ser deduzido.
Exemplo:
Se o salário bruto é R$ 3000: (R$ 3000 x 12%) – 106,59 = 253,41
- Os 12% representam a alíquota da faixa salarial de R$ 2.793,89 a R$ 4.190,83
- O valor de 106,59 é correspondente a dedução da alíquota de 12% (conforme a tabela)
- Logo, o INSS devido é R$ 253,41
A importância do cálculo
O cálculo correto do desconto do INSS garante que o trabalhador contribua adequadamente para a previdência, assegurando seus direitos a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte. Além disso, entender como funciona o desconto ajuda no planejamento financeiro pessoal.
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