Ajuste de precificação após a reforma tributária: contratos e operações na nova realidade

Se você trabalha com contabilidade ou acompanha de perto a gestão de empresas, já deve ter sentido: a reforma tributária chegou pra mexer com tudo. E quando a gente diz tudo, é tudo mesmo: contratos, preços, operação, planejamento. Nesse novo cenário, entender como fazer o ajuste de precificação após a reforma tributária não é só importante. É essencial. Principalmente se você quer evitar sustos na margem de lucro e manter a empresa competitiva no mercado.

Mas calma, não precisa entrar em pânico. Com um pouco de organização e atenção nos pontos certos, dá pra fazer essa transição com segurança. Vamos conversar sobre isso?

Leia também: Impactos da Reforma Tributária nos preços e margens: como empresas devem ajustar suas estratégias comerciais

E os contratos com o ajuste de precificação após a reforma tributária, como ficam?

Sabe aqueles contratos antigos que ninguém mexe há anos? Pois é, agora eles merecem uma atenção especial. Com a entrada do IBS e da CBS no lugar de tributos como PIS, COFINS e ICMS, várias cláusulas ficaram desatualizadas, e isso pode trazer dor de cabeça lá na frente.

O que vale revisar:

  • Quem arca com os tributos?
    A regra pode ter mudado. E se isso não estiver claro no contrato, já viu o problema.
  • Tem cláusula de reajuste?
    Se a carga tributária aumentou, a empresa pode (ou não) repassar isso no preço. Isso precisa estar no papel.
  • Precisa de aditivo?
    Muitas vezes, só um aditivo já resolve e evita conflitos no futuro.
  • Os prazos ainda fazem sentido?
    Dependendo da operação, pode ser necessário renegociar entrega, faturamento ou pagamento.

Revisar esses pontos agora ajuda, e muito, na hora de fazer o ajuste de precificação após reforma tributária com base real.

Ajuste de precificação após a reforma tributária: onde começar?

Esse é o assunto que mais gera dúvidas. Afinal, como recalcular os preços com tanta coisa mudando ao mesmo tempo? A resposta curta: não dá pra fazer no olho. A resposta certa: dá pra organizar com método.

Aqui vai um passo a passo prático:

  • Primeiro, entenda como a CBS e o IBS afetam cada produto ou serviço
    Tem item que vai ficar mais caro de vender, outro talvez até fique mais barato. Mas sem esse mapa, a empresa anda no escuro.
  • Simule os novos cenários
    Não precisa esperar a dor no caixa pra agir. Simular agora evita decisões apressadas depois.
  • Considere o split payment
    Com parte do imposto sendo retido no pagamento, o valor que entra no caixa pode ser menor do que antes. E isso mexe direto na precificação.
  • Revise o markup e a margem de contribuição
    Não adianta só repassar o custo. Tem que garantir que o negócio continue saudável.
  • Integre tudo com o financeiro
    Se o preço não conversa com o fluxo de caixa, vira um ciclo perigoso.

Tudo isso mostra que o ajuste de precificação após reforma tributária não é só recalcular. É entender o contexto, alinhar com a operação e proteger a saúde financeira do negócio.

E a operação? Também precisa entrar no jogo

Nem só de cálculos vive a adaptação à reforma. A parte operacional tem um papel enorme nessa virada, e não dá pra deixar de lado.

O que precisa estar no radar:

  • Atualização do ERP
    O sistema tem que estar preparado pra calcular os novos tributos certinho.
  • Notas fiscais sem erro
    Parece básico, mas com tanta mudança, os detalhes fazem toda a diferença.
  • Treinar o time que lida com faturamento e compras
    Todo mundo precisa estar na mesma página. Isso evita retrabalho e problema com o Fisco.
  • Acompanhar os créditos tributários
    Tem muita mudança no que pode ou não ser aproveitado como crédito. E isso impacta no caixa.
  • Rever o fluxo de apuração
    Principalmente se a empresa tem filiais ou atua em mais de um estado. Cada detalhe conta.

Se a operação estiver alinhada, fica muito mais fácil aplicar o ajuste de precificação após reforma tributária de forma redonda, sem sustos.

Bora ajustar agora e evitar correria depois?

A verdade é que a reforma está aí e, querendo ou não, vai mudar muita coisa. Mas se você se antecipa, entende os impactos e se organiza, o processo fica muito mais tranquilo, e até estratégico.

O ajuste de precificação após reforma tributária é um daqueles momentos em que o contador deixa de ser só o cara que apura imposto e passa a ser o parceiro que ajuda o negócio a crescer com segurança.

Precisa ajustar preços e operações com segurança? Conte com o Grupo MHM para enfrentar a reforma tributária com estratégia.

Pontos de atenção:

  • Atualização dos sistemas de gestão e ERPs
    Eles precisam refletir corretamente o cálculo dos novos tributos e as obrigações acessórias.
  • Revisão do processo de emissão e conferência de notas
    Pequenos erros podem gerar grandes autuações. Agora, mais do que nunca, a atenção aos detalhes vale ouro.
  • Treinamento das equipes fiscais e de faturamento
    A operação do dia a dia precisa entender como os novos tributos funcionam, como são recolhidos e o que muda no processo.
  • Acompanhamento dos créditos e débitos tributários
    As novas regras mudam o aproveitamento de créditos. Uma apuração mal feita pode comprometer o caixa da empresa.
  • Reestruturação do fluxo de apuração
    Com filiais, operações interestaduais ou regimes especiais, o novo modelo exige que o contador assuma um papel mais estratégico.

Tudo isso influencia diretamente o sucesso do ajuste de precificação após reforma tributária, já que o operacional precisa dar suporte ao financeiro e ao comercial.

Leia também: Split Payment na Reforma Tributária: entenda os impactos e prepare sua empresa para o novo modelo de arrecadação

Conclusão: o momento é de adaptação inteligente

A reforma tributária já está batendo na porta, e quem se preparar com antecedência vai sair na frente. O ajuste de precificação após reforma tributária não é apenas uma adequação técnica — é um passo estratégico que vai definir a rentabilidade dos próximos anos.

Revisar contratos, repensar preços e ajustar processos internos são movimentos fundamentais para manter a competitividade e a sustentabilidade financeira. E o contador tem um papel decisivo nisso tudo: traduzir as mudanças da lei em ações práticas e lucrativas para o negócio.

Quer ajuda para estruturar esse ajuste na sua empresa ou orientar seus clientes com mais segurança? Fale com os especialistas do Grupo MHM. Estamos prontos para apoiar seu planejamento e tornar a reforma tributária uma oportunidade de crescimento.

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